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objeto-encontrado

quês caminhos podem

 se-trançar entre o que               se perdeu ou 

                         quês sentidos se dão

 

àquilo que se veio a

dar-a-achar ou:

 

 

pode-se

achar

aquilo

que

não

está 

perdido?

a todo momento se perdem -­­ no chão das cidades - e se encontram coisas. objetos cotidianos em des~uso lançados ou não, derivam esquecidos nos lugares; derivar-olhar e perceber objetos perdidos é coisa corriqueira de quem pisa chãos e cidades.

o artista-artesão, percorreu por dois anos, e recolheu nos caminhos, objetos encontrados nos percursos das suas derivas, e que um dia foram perdidos ou esquecidos, nos mais variados lugares por onde se andou. cerca de vinte e oito cidades brasileiras, nos estados de são paulo, minas gerais, rio de janeiro, bahia e distrito federal, foram visitadas e mais de quarenta objetos - das mais variadas formas e qualidades - foram colhidos e trazidos até a cidade de barretos, no interior de são paulo, onde se-encontram juntamente ao artista, compondo o grosso do conjunto das coisas encontradas.

no intuito de uma investigação que agora, pode

ressignificar estes objetos sob uma construção 

supra-real de seus lugares originários e criar um mapa de projeções que interliguem também as derivas, conectando as cidades as ruas e seus objetos-encontrados na construção de percursos inimaginavelmente possíveis . 

uma montagem expositiva de arte, curadoria e produção se propõe então para contar as investigações e os devaneios de uma longa jornada de derivas e seus objetos - agora compreendidos como - arte.

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