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barreiras urbanas: gente que transpõe
audiovisual-transperformance-urbana
fotografia + arte + som
as barreiras e o povo que transpõe
a exposição visual, tem o intuito de retratar as diversas faces dos personagens que transpõe e as facetas do ambiente transposto; consiste em fotografias naturais, em preto e branco, com personagem posicionado verticalmente sobre os trilhos e olhar fixo à lente, com composição centralizada e altura de câmera no ponto de fuga da linha férrea
exposição temporária:
centro cultural matarazzo.
presidente prudente sp
exposição permanente:
FPTAI - galpão cultural lua barbosa
presidente prudente sp
a barreira da linha férrea parece ser no imagi-nário popular uma fronteira intransponível, de-finida como um limite físico e natural entre a cidade e a não cidade e habitada apenas por aqueles que se arriscam a sobreviver num submun-do passível de toda selvageria e estigma;
é, portanto, uma barreira entre duas realidades distintas, mas, ao mesmo tempo, um espaço permissivo, onde estão presentes os mais diferentes usos, as díspares formas de habitar a cidade, as insólitas expressões artísticas, a vagabundagem, a mendicância, prostituição e sobretudo um só personagem — o marginal;
a cidade não enxerga o lugar da alteridade promiscua, se esquiva da responsabilidade de promover acessibilidade e segue tentando cada vez mais e erroneamente se afastar daquilo que é concomitante, entretanto, nesses espaços aparentemente sem lei, desafiadores da ordem moral, se constroem cenários de transgressão, onde o desenrolar da sociedade também acontece.
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